sábado, 6 de junho de 2009

A INOCÊNCIA DE PENSAR - ENSAIOS DE FLORIANO MARTINS

A inocência de pensar é o novo livro de ensaios de Floriano Martins, volume que assume a forma singular de um álbum crítico de retratos, com suas anotações sobre vida e obra dos personagens abordados. Mesmo quando os textos são diálogos com outros estudiosos – tais são os casos das conversas com o francês Michel Roure e os brasileiros Eliane Robert Moraes, Per Johns e Sânzio de Azevedo –, mesmo aí, observa-se o delineamento de perfis que reforçam a idéia central de um álbum. Os temas estão ligados à cultura contemporânea de uma maneira geral, abordam singularidades e ícones dessa cultura, e o faz manifestando essencialmente a visão de mundo de seu autor.
Já no prefácio de A inocência de pensar, Jacob Klintowitz, uma das vozes mais expressivas da crítica de arte no Brasil, chama a atenção para o particular estilo de crítica empregado pelo autor do livro, destacando: “O interesse de Floriano Martins concentra-se nos escritores, nos poetas, nos artistas plásticos, nos líderes culturais, no movimento social da cultura, nas perspectivas e tendências da consciência nos séculos XX e XXI, na integração possível entre os vários países da América, no frágil intercâmbio entre os idiomas espanhol e português, na interpenetração entre a cultura erudita e a popular, na política exterior dos países e a sua relação com a valorização das manifestações artísticas. Podemos dizer que nós, leitores, por nossa vez, terminamos por nos interessar, além da especificidade de cada texto, por esta figura autoral carismática e renascentista.”
Visitando aspectos que julga merecedores de atenção crítica em personagens como Antonio Bandeira, Drummond de Andrade, João Cabral, Max Ernst, Marcel Schwob, Marquês de Sade, Pablo Neruda, Robert Graves, Georges Duby, além de temas como abstracionismo, simbolismo, surrealismo e romance nordestino, A inocência de pensar vai buscar seu título em fragmento de uma carta de Guimarães Rosa a seu tradutor alemão, Curt-Meyer Clason, através dele evocando a urgência do pensamento livrar-se de pequenos vícios adquiridos a modo de imperativos acadêmicos ou jornalísticos.
Floriano Martins se diz essencialmente poeta, mesmo considerando a abrangência de sua obra, que inclui ensaio, narrativa, plástica, canção popular, tradução e edição. É diretor da Agulha – Revista de Cultura, curador da Bienal Internacional do Livro do Ceará, organizador da coleção Ponte Velha (a coleção de livros portugueses da Escrituras Editora) e de antologias dedicadas à poesia brasileira, colombiana e dominicana. Tem um CD de canções gravado em parceria com o compositor Mário Montaut, e prepara uma exposição de fotografias, vídeos e objetos para o MuBE - Museu Brasileiro da Escultura. Publicou livros sobre o surrealismo e traduziu obras de autores como Guillermo Cabrera Infante, Juan Calzadilla, Federico García Lorca, Wilfredo Machado e Carlos Pellicer.
A capa de A inocência de pensar reproduz óleo de uma jovem artista brasileira, a gaúcha Aline Daka (1979). O livro integra a coleção Ensaios Transversais da Escrituras Editora. Autor e editora agradecem a ampla difusão que se faça desta obra, desde já convidando a todos para sua leitura e manifestação crítica.
A Coleção Ensaios Transversais trata de temas que articulam reflexões teóricas e ações cotidianas, em busca de um debate aberto, que transcenda a mera reiteração de ecos e contribua efetivamente para a negociação e a partilha de significações. Temas deste 38º volume da coleção: Crítica de Arte e Literatura, Diálogos sobre criação artística, Humanismo poético, Linguagem & invenção, Reflexão sobre cultura contemporânea.

Sobre o Autor:
Floriano Martins (Fortaleza, 1957). Poeta, editor, ensaísta e tradutor. Em janeiro de 2001, criou o projeto Banda Hispânica, banco de dados permanente sobre poesia de língua espanhola, de circulação virtual, integrado ao Jornal de Poesia. Organizou algumas mostras especiais dedicadas à literatura brasileira para revistas em países hispano-americanos: Blanco Móvil (México, 1998), Alforja (México, 2001), e Poesía (Venezuela, 2006). Também organizou a mostra “Poesia peruana no século XX” (Poesia Sempre, Brasil, 2008), ao mesmo tempo em que foi corresponsável pelas edições especiais “Poetas y narradores portugueses” (Blanco Móvil, México, 2003), “Surrealismo” (Atalaia Intermundos, Lisboa, 2003) e “Poetas y prosadores venezolanos” (Blanco Móvil, México, 2006). Em 1999 realizou uma leitura dramática de William Burroughs: a montagem (colagem de textos com música incidental), na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo e, em 2006, no Centro Cultural Banco do Nordeste, em Fortaleza, a mostra Teatro Impossível, reunindo leitura de poemas, canções, colagens e fotografias. Esteve presente em festivais de poesia realizados em países como Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Espanha, México, Nicarágua, Panamá, Portugal e Venezuela. Trabalha ainda com fotografia, colagem e design, tendo realizado exposições e capas de livros. Dentre seus livros de poesia mais recentes, encontram-se Tres estudios para un amor loco (trad. Marta Spagnuolo. Alforja Arte y Literatura A.C. México, 2006), Duas mentiras (Projeto Dulcinéia Catadora. São Paulo, 2008), Teatro Imposible (trad. Marta Spagnuolo. Fundación Editorial El Perro y la Rana. Venezuela, 2008), e A alma desfeita em corpo (Apenas Edições. Lisboa, 2009). Juntamente com Lucila Nogueira, organizou e traduziu o volume Mundo mágico: Colômbia (Poesia colombiana no século XX) (Edições Bagaço. Pernambuco, 2007), também sendo autor de Un nuevo continente (Antología del surrealismo en la poesía de nuestra América) (Monte Ávila Editores. Venezuela, 2008). Atuou ainda como curador da 8ª Bienal Internacional do Livro do Ceará (Brasil, 2008) – função que voltará a desempenhar em 2010, e membro do júri do Prêmio Casa das Américas (Cuba, 2009). Juntamente com Claudio Willer, dirige a Agulha - Revista de Cultura (http://www.revista.agulha.nom.br/) - Prêmio Antonio Bento (difusão das artes visuais na mídia) da ABCA/2007.
______________________________________
carmen barreto – comunicação e imprensa – imprensa@escrituras.com.br
escrituras editora e distribuidora de livros ltda.
rua maestro callia, 123 – v. mariana - 04012-100 - são paulo, sp
telefones: (11) 5904-4499 (pabx)/5904-4492 (direto)
contatos com o autor floriano.agulha@gmail.com
Título: A inocência de pensar
Autor: Floriano Martins
Coleção Ensaios Transversais vol. 38
Prefácio: Jacob Klintowitz
Ilustração da capa: Aline Daka
Gênero: Crítica literária / Ensaios: Literatura brasileira
ISBN: 978-85-7531-322-0Formato: brochura, 12 X 18 cm
Páginas: 272Peso: 235 g
Preço: R$ 20,00
Escrituras Editora
NÃO DEIXE DE FAZER SEU PEDIDO E/OU COMENTÁRIO
www.artepaubrasil.com.br/descricao.asp?cod_livro=M33937

quarta-feira, 20 de maio de 2009

QUARTO DE MARAVILHAS | CUARTO DE MARAVILLAS | WONDERCHAMBER

O Quarto de Maravilhas é um pequeno aposento. Encontra-se no interior da prestigiosa Galeria 910, que ocupa o espaço de um antigo apartamento, em pleno centro turístico (única indústria local) da cidade de Oaxaca, no sul do México. O espaço do quarto (1,80 x 2,80 m), dividido em duas partes, antes foi uma “regadeira”, como se diz no México, ou banheiro, como é conhecido no Brasil.
É uma mini-galeria com porta fechada. Colado à porta há um cartaz que pede a quem queira entrar que solicite a assistência da pessoa que se encontra na recepção. Isto porque, havendo ali coisas pequenas, podem as mesmas sumir com demasiada facilidade. No cartaz são mencionados os nomes de todos os artistas que participam desta proposta.
No Quarto de Maravilhas instalei painéis de gesso que pintamos de café, nos quais se podem colocar alfinetes com muita facilidade. Parecem feitos de madeira. Há espaço para pôr objetos, porém são melhores indicados para pender coisas. Tudo é mínimo.
Tratarei de vender ali obra de pequeno formato. Todos os participantes têm a opção de expor com ou sem condições de venda. Estou convidando principalmente, porém não exclusivamente, a surrealistas.
Até o momento tenho disponível para exibir obras de Carlos Delgado, Luis García Ochoa, Enrique Lechuga, Floriano Martins, Hans Meyer Peterson, Wilson Olcim, John Schlechter, Susana Wald e Ludwig Zeller.
***
El Cuarto de Maravillas es un cuarto chico. Está en el interior de la prestigiosa Galería 910, que ocupa el espacio que en tiempos anteriores fuera un departamento, en pleno centro turístico (única industria aquí) de la ciudad de Oaxaca, en el sur de México. El espacio del cuarto (1.80m x 2.80m, dividido en dos porciones), antes fue una "regadera", como dicen en México, o "ducha", como decimos en castellano sudamericano.
Es una mini-galería con puerta cerrada. Sobre la puerta hay un cartel que pide a quien quiera entrar que solicite la asistencia de la persona que está en la recepción. Esto porque, habiendo cositas chicas, pueden ser birladas con demasiada facilidad. En el cartel se mencionan los nombres de todos los artistas que participan en esta propuesta.
En el Cuarto de Maravillas he instalado paneles de yeso que pintamos de café en los que entran con mucha facilidad los clavos. Parecen hechos de madera. Hay algo de lugar para poner objetos, pero más para colgar cosas. Todo mínimo.
Voy a tratar de vender obra de pequeño formato. Todos los participantes tienen la opción de exponer con o sin condición de venta. Estoy invitando principal, pero no exclusivamente a surrealistas.
Hasta ahora tengo para exhibir obra de Carlos Delgado, Luis García Ochoa, Enrique Lechuga, Floriano Martins, Hans Meyer Petersen, Wilson Olcim, John Schlechter Duval, Susana Wald y Ludwig Zeller.
***
The Wonderchamber is a very small room. It is inside the prestigious Galería 910, which in turn is in a space that formerly was an apartment in what now is the tourist center of downtown Oaxaca, in Southern Mexico. (Tourism is the main industry here.) The room, split in two, was formerly a shower, 1.80 meter wide and 2.80 meter long.
The Wonderchamber is a mini-gallery. Its door is closed. On the door is a poster inviting those who wish to enter to ask for assistance at the gallery reception office. We want to avoid the theft of the small-sized pieces. The poster lists the names of the participating artists.
The plaster panels installed in the Wonderchamber are easy to put nails into; they are painted brown, this makes them seem to be made from wood. There is some space for objects but most of the areas on the wall are meant for things that hang. Things small.
It is my intention to show and sell work. Not everything will be for sale. All those participating have the option to exhibit with or without selling. I’m inviting mainly, but not exclusively surrealist artists.
Up to this moment I have works by Carlos Delgado, Luis García Ochoa, Enrique Lechuga, Floriano Martins, Hans Meyer Petersen, Wilson Olcim, John Schlechter Duval, Susana Wald y Ludwig Zeller.
***
Susana Wald Galería 910
Cuarto de Maravillas
Alcalá 305, Interior 3
Oaxaca, Oax. 68000 México
susanawald@yahoo.com
http://www.susanawald.com/

terça-feira, 19 de maio de 2009

17º FESTIVAL INTERNACIONAL DE POESÍA DE BOGOTÁ

Del 26 al 31 de Mayo de 2009
Bogotá – Cali – Cartagena – Ibagué
Desde ya, Bogotá tiene todo listo para recibir a poetas de Venezuela, Brasil, Chile, México, España y Nueva Zelanda en el marco de la edición 17 del Festival Internacional de Poesía de Bogotá que se llevará a cabo del 26 al 31 de Mayo próximo.
Este año el Festival tiene como país invitado de honor a Venezuela con la participación de los poetas Alejandro Oliveros, Enrique Hernández de Jesús, Miguel Márquez, Eduardo Zambrano, Margot Carrillo, Adheli Rivero, Ernesto Román, Gonzalo Fragui, Porfirio Dávila, William Osuna, Tarek William Saab y Gustavo Pereira.
Gracias a los esfuerzos de los organizadores del Festival, también está confirmada la presencia de los poetas: Mariana Souzzo (Argentina), Floriano Martins (Brasil), Bruno De Este (Chile), Jesús Munárriz y Luis Miguel Madrid (España), Francisco Hernández, María Baranda, José Ángel Leyva y Rolando Muñoz (México) y Riddell Ron (Nueva Zelanda).
Y por Colombia, entre los poetas que participarán se encuentran: Samuel Jaramillo, William Ospina, Fernando Herrera, Piedad Bonnet, Federico Díaz-Granados, Juan Felipe Robledo, Sandra Uribe, Ana Mercedes Vivas, Renata Durán, Oscar Torres Duque, Jorge Cadavid, Eugenia Sánchez, Luis Fernando Afanador, Catalina González, Mauricio Contreras, Fernando Linero, Gustavo Adolfo Garcés.
Bogotá será el eje central de la poesía, pero este año las ciudades de Cali, Cartagena e Ibagué le abrirán sus puertas al Festival, donde serán dispuestos varios escenarios con el fin de reunir a más de un centenar de personas alrededor de recitales y encuentros literarios con los invitados especiales.
El poeta homenajeado de la presente edición es el samario Álvaro Miranda, quien ha tenido una reconocida carrera en las letras colombianas y latinoamericanas.
Otra de las sorpresas que trae el Festival Internacional de Poesía es la presentación especial de la cantautora Victoria Sur.
Actividades como los lanzamientos de publicaciones y las antologías de los poetas españoles Jesús Munárriz (Caza de Libro Editores) y Luis Miguel Madrid (EL Zair Editores); y la programación especial de la Franja Infantil, en homenaje al escritor venezolano Aquiles Nazoa, es tan sólo una muestra de lo que será el gran Festival de la Poesía.
Espere más sorpresas que este año trae el Festival Internacional de Poesía de Bogotá y su gran cobertura a nivel internacional…
Presentación para medios de comunicación: jueves 7 de mayo de 2009.

ORGANIZA
Corporación Ulrika

PROYECTO CONCERTADO CON
Ministerio de Cultura
Secretaria de Cultura Recreación y Deporte
Fundación Gilberto Alzate Avendaño

APOYA
Colegio Gimnasio Moderno, Colegio Reyes Católicos, Casa de Poesía Silva, Librería Luvina, Librería Babel, Librería Tienda de Oz, Librería Editorial Magisterio, Universidad Central (Sede Centro), Universidad Politécnico Grancolombiano, Universidad Pedagógica Nacional, Universidad Nacional de Colombia, Centro Venezolano de Cultura, Ibraco - Instituto Brasil Colombia, Centro Cultural Gabriel García Márquez , Fondo de Cultura Económica, Biblioteca Pública Virgilio Barco (Biblored), Embajada de España.
Agradecemos la difusión de esta información.

CONTACTO PARA ENTREVISTAS
Ileana Bolívar - Federico Díaz-Granados
Prensa
310 678 8000 - 311 557 5707
17festivalpoesia@gmail.com
prensa@poesiabogota.org

VICTORIA SUR EN EL FESTIVAL DE POESÍA
En el marco del 17 Festival Internacional de Poesía contaremos con la presencia de la cantante y compositora Victoria Sur, la cual tendrá presentaciones en vivo dentro de los diferentes eventos del festival.
Con influencias universales provenientes el rock, el jazz y el pop, Victoria Sur ha desarrollado una sólida formación musical desde la infancia, logrando así un recorrido por los más importantes festivales de música tradicional colombiana como integrante del dúo “Sombra y Luz”.
Esta quindiana, inicia una nueva etapa de su carrera musical tras años de formación en Cuba y una temporada en los Estados Unidos, se encamina en nuevas exploraciones musicales con base en su formación folklórica, dentro de lo que ha sido denominado la “Nueva Música Colombiana”
Victoria Sur ha sido merecedora de premios y reconocimientos tales como el Premio Nacional en Composición Rock del Ministerio de Cultura (2005) con la canción “Pasos Nocturnos”, compositora e intérprete de la Canción Oficial de los Juegos Bolivarianos titulada “Es América” (2005), invitada al Festival Internacional de Jazz en Medellín “Mujeres colombianas en el jazz” (2004), nominada a los Premios de la revista colombiana “SHOCK” como “Voz del año” (2008) y en el Festival Iberoamericano de Teatro (2006) representó a Colombia compartiendo escenario con las cantantes OMARA PORTUONDO (Buena Vista Social Club) y la española MARTIRIO.
Actualmente se encuentra en la promoción de su más reciente producción titulada “Colección de mundos” que fue seleccionada por la Revista Semana, entre los 10 mejores discos colombianos de 2008 y la Revista GENTE de febrero de 2009 la denomina como “una de las grandes revelaciones de la música colombiana”.

CORPORACIÓN ULRIKA
Carrera 4 No 29 - 22 oficina 201, Barrio la Macarena
http://www.poesiabogota.org/
Teléfonos(57-1) 2842136
Dirección General Rafael del Castillo direccion@festivaldepoesiadebogota.org
Tel: 3138930953
Producción Tom Cárdenas produccion@festivaldepoesiadebogota.org
Tel: 310 7577038
Asistente de Producción Mónica Copete producción@poesiabogotá.org
Tel: 311 8917015
Prensa Ileana Bolívar R. Federico Díaz-Granados Rafael Berrio prensa@poesiabogota.org
Tels: 311 5575707 - 310 6788000 - 316 7444447
Asesoría Juridica Robinson Marín Valderrama mailto:robinmarinv@boila.fr
Tel: 314 2654425

COMITÉ ASESOR
Jotamario Arbeláez, Fernando Linero, Juan Gustavo Cobo Borda, Samuel Jaramillo Escobar, Pedro Badrán, Mario Rivero, Mauricio Contreras, Maruja Vieira, Isaías Peñas, Pedro Alejo Gomez, John Fitzgerald Torres, José Luis Díaz-Granados, Robinsón Quintero Ossa, Juan Felipe Robledo.
Cartagena: John Junieles, Freddy Badrán, Gustavo Tatis Guerra, Gina Russ
Ibagué: Carlos Orlando Pardo

WEBMASTER
Gustavo del Castillo M. gustavo@delcastillo.ms

domingo, 3 de maio de 2009

TERÇAS POÉTICAS | PALÁCIO DAS ARTES | BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS


Terças Poéticas abriu a temporada 2009
Após encerrar o ano de 2008 com 33 edições, público superior a 3200 pessoas e chegar a cinco cidades no interior de Minas, o projeto de leitura, vivência e memória de poesia Terças Poéticas, retomou a sua agenda de 2009 no dia 07 de abril, com a presença do teórico, poeta, cronista, professor, administrador cultural e jornalista mineiro Affonso Romano de Sant’Anna. O autor, além de fazer a leitura de alguns de poemas próprios, conduziu homenagem a três outros grandes poetas mineiros que se destacaram no cenário nacional: Bueno de Rivera, Emílio Moura e Henriqueta Lisboa.
Estréia em 05 de julho de 2005, o projeto Terças Poéticas, curadoria do poeta Wilmar Silva, é uma realização da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais em parceria com a Fundação Clóvis Salgado e o Suplemento Literário, apoios culturais Rádio Inconfidência e Rede Minas. Ao longo de sua história, a iniciativa teve mais de 120 edições em Belo Horizonte e no interior do Estado.
Até o momento, o Terças Poéticas teve a participação de 163 poetas que realizaram 119 homenagens a figuras da poesia brasileira e internacional. No ano de 2008, o projeto expandiu sua atuação e foram realizadas também edições nas cidades de Juiz de Fora, Cataguases, Uberaba, Ouro Preto e Ipatinga.

SERVIÇO
Terças Poéticas Coordenação geral: Wilmar Silva
Jardins Internos do Palácio das Artes
av. Afonso Pena, 1537, Centro Belo Horizonte, Minas Gerais
Entrada franca
Assessoria de imprensa: 3236-7378 / 7312
Informações: 3236-7400 / www.palaciodasartes.com.br
wilmarsilva@wilmarsilva.com.br

sábado, 2 de maio de 2009

APENAS LIVROS Lda. (PORTUGAL)


A Apenas Livros Lda é uma editora alternativa, sediada em Lisboa, que se tem vindo a especializar em livros semimanufacturados, no meio dos quais é atado um cordel. À semelhança do que aconteceu em séculos passados, em que os mais importantes escritores eram vendidos nas feiras, pendurados pelo cordel que lhes corria pelo meio, na Apenas Livros já umas centenas de autores foram publicados, portugueses e estrangeiros, desde consagrados a estreantes. Neste momento, são vinte e quatro as coleções, abrangendo as temáticas mais diversas: história, literatura, teatro, cultura, contos tradicionais, mirandês, ciência, esoterismo, naturalismo, cinema, ética ambiental, cartas de jogar e jogos, etc. Algumas coleções são dirigidas por estrangeiros, no Brasil e em Espanha, e incluem investigadores de nomeada, como Mario Alinei, Francesco Benozzo e Xaverio Ballester, linguistas europeus. Há dois anos, criou um Prémio destinado aos Encontros Nacionais de Estudantes de História, passando a publicar os finalistas premiados nas áreas de História, Património e História de Arte, sendo conhecida nesses meios como mecenas.
A Apenas Livros de cordel publica cadernos até cerca de 50 páginas, a preços que não ultrapassam os 5 euros. Nesta data, o número de títulos chega quase aos 350.
Já em 2009, foi criada em São Paulo, uma editora – a Arte-Livros, Editora – destinada, entre outras coisas, a publicar no Brasil, nos mesmos moldes, os livros de cordel considerados interessantes para esse mercado e a enviar para Portugal textos brasileiros.
Paralelamente, existe uma Outra Apenas, que, excecionalmente, publica livros normais, T-shirts com imagens próprias – capas ou imagens dos seus livros –, e-books, livros em caixa, cartas de jogar e jogos didáticos.
A experiência da Apenas Livros é única em Portugal, e tem-se revelado uma alternativa de facto eficaz em tempos de crises várias, uma delas, a falência das editoras convencionais.
Em Julho a Apenas Livros realiza a sua segunda festa dedicada à poesia, com lançamento coletivo dos autores publicados e a publicar este ano, entre os quais se contam Vítor Vicente, José Luís Campal, Artur Patrício, Maria Paula Raposo, Fernando Botto Semedo, João Rasteiro, Maria Estela Guedes e Floriano Martins, e uma obra colectiva de crianças, já que é a única editora portuguesa que tem uma colecção só para a escrita infantil e adolescente.
Do mesmo modo que certas coleções são dirigidas por estrangeiros, assim os autores editados na Apenas Livros ultrapassaram as fronteiras de Portugal, abraçando uma larga fatia do mundo, desde as Américas (Brasil e, agora, Estados Unidos) até à Roménia. Floriano Martins, mencionado acima, é um exemplo brasileiro. Outro exemplo é o de uma das últimas publicações, o número 12 da coleção Naturarte que, sob o título genérico Desigualdades no Feminino reúne ensaios de Juanma Sánchez Arteaga, espanhol, de José Augusto Mourão, português, e de Gledson Sousa, brasileiro.
Pode adquirir os livros através do email (geral@apenas-livros.com) ou do site da editora, onde encontra informações mais detalhadas sobre os livros, em: www.apenas-livros.com/pagina/inicio. O catálogo das publicações também pode ser consultado no TriploV, em: http://triplov.com/apenas_livros/Catalogo/index.html.

quarta-feira, 15 de abril de 2009


La Cabra tira al monte. Tras una larga y fructífera experiencia en el proyecto Alforja, en colecciones de poesía como Azor, Sol Jaguar, Cinosargo y Poesía en el Andén (con 24 antologías temáticas), además de una colección de entrevistas como Versos comunicantes. Poetas entrevistan a poetas iberoamericanos y Versoconverso. Poetas entrevistan a poetas mexicanos, decidimos mantener firme nuestra convicción y nuestro impulso de editar libros de poesía. Pero no solo; también hemos abierto senderos diversos a La Cabra, como la narrativa, el ensayo y, por supuesto, los libros de arte que tanto nos apasionan. Ya tenemos el primero: Guillermo Ceniceros. Setenta años.
La Cabra es instinto, voluntad, pasión, riesgo, audacia, lealtad, trabajo y placer. Perseverancia y conocimiento del terreno editorial. Obstinación para continuar apostando a la poesía que no se vende, porque no se vende, pero que produce tantos poetas y propuestas para libros con tan escasos lectores. La poesía es nuestro camino regio para diseñar nuevas rutas y atajos al quehacer editorial, para pensar el arte y convocar otras letras.
La Otra. Revista de Poesía + Artes Visuales + Otras Letras surge como respuesta a la convicción de que este país representa un enorme potencial cultural, de que es un territorio histórico con grandes vetas literarias y artísticas, estéticas y espirituales, donde es posible extraer una imaginación inagotable que funge a la vez como abono de su riqueza. La Otra es parte medular de La Cabra; son la posibilidad, la alternativa en un medio machacado por la corrupción y la ceguera, por la indolencia y el abandono. La Otra responde a La Cabra y La Cabra siempre busca a La Otra; tal es su principio vital: reconocerse en el cambio, en la búsqueda. México tiene más de cien millones de habitantes y un potencial mercado de lectores que pondrían a su industria editorial a la cabeza de Hispanoamérica. ¿No es lógico pensar que una revista de poesía como La Otra y una editorial como La Cabra deban no sólo sobrevivir, sino crecer y multiplicarse? ¿No deberían surgir muchos proyectos más para fomentar y desarrollar la lectura en nuestro país, inventando nuevos productos editoriales? La lógica nos dice que sí. Veamos qué tanto puede la ignominia contra esta fuerza de la inteligencia.
La Cabra no nace, aparece en el 2008, con las colecciones Azor, Sol Jaguar, Poesía en el Andén, Desfiladero, con libros de arte -y participando en convocatorias de narrativa como el Premio Nacional de Novela Corta “Rafael Ramírez Heredia”, 2009 (junto con la Fundación Guadalupe y Pereira, el Instituto Politécnico Nacional y el Instituto de Cultura del Estado de Durango). La novela ganadora saldrá bajo el sello de La Cabra.
Somos un proyecto y una casa, abierta a todas las posibilidades que da la lectura y el arte.
José Angel Leyva
Director General
María Luisa Martínez Passarge
Directora Editorial
www.lacabraediciones.com

sexta-feira, 10 de abril de 2009

PROGRAMA DE ESTUDIOS SOBRE LATINOS EN LOS ESTADOS UNIDOS



Fiel a los principios básicos bajo los que nació hace cinco décadas, la Casa de las Américas, sin embargo, no ha cesado de ampliar sus intereses y de asumir nuevos retos. A la creación, hace treinta y quince años respectivamente, del Centro de Estudios del Caribe y del Programa de Estudios de la Mujer, por mencionar sólo dos ejemplos particularmente fecundos, se suma la fundación -en el contexto de este Premio- del Programa de Estudios sobre Latinos en los Estados Unidos. Su director, Antonio Aja, resume las razones y propósitos del programa.

Agradeceríamos a todos nuestros amigos cualquier información o colaboración con este nuevo proyecto.

PROGRAMA DE ESTUDIOS SOBRE LATINOS EN LOS ESTADOS UNIDOS

Antonio Aja Díaz
En las últimas tres décadas se ha producido en los Estados Unidos un incremento sin precedentes de la población de origen latinoamericano. La cifra de personas de tal origen registrada por el Censo del 2000 representaba cerca de un 12.5% de la población total de la Unión, lo que la ubicaría entre los cinco países de mayor cantidad de población latina en el mundo. Durante el año 2001, como consecuencia del incremento de la inmigración y de su dinamismo demográfico, los latinos superaron a los negros como la mayor minoría del país. Los pronósticos en esta dirección indican que para el 2020 los hispanos o latinos podrían alcanzar la cifra de 52 millones. Estos datos no dejan lugar a dudas acerca del profundo proceso de latinización que tiene lugar en la sociedad estadounidense, que podría llegar a una población cercana a los 100 millones de habitantes.
La integración de los inmigrantes latinos es un asunto de facetas dispares. Por una parte, existen programas destinados a favorecer el asentamiento y la adquisición de la ciudadanía, apoyados por amplios sectores de la sociedad norteamericana, que se fundamentan incluso en la necesidad de su presencia para la economía. Simultáneamente, diversos elementos conspiran contra su integración a la sociedad estadounidense, que se relacionan con estrictas medidas de control fronterizo; insuficiente dominio del idioma inglés asociado a la baja calificación u origen étnico específico; la percepción negativa sobre la utilización de los servicios sociales; el supuesto costo que implican y la creencia generalizada de que son indocumentados y constituyen una amenaza para la identidad y cultura norteamericanas, cuyo prototipo durante años ha sido hegemónicamente WASP (blanco, anglosajón, protestante).
Múltiples interrogantes emergen al profundizar en ambas aproximaciones a este fenómeno. Entre otras, y privilegiando un enfoque sociocultural, se pueden mencionar las siguientes: cómo se inserta el constante flujo de inmigrantes latinoamericanos en la estrategia de relaciones que existen entre país receptor y países emisores, y el tema de la seguridad nacional; el impacto de esa emigración -por la vía de las remesas o del retorno- en los países emisores; las implicaciones que tiene el transnacionalismo para la cultura e identidad de los migrantes, sus países de origen y la sociedad receptora; las relaciones socioculturales que se verifican entre los latinos y otros grupos étnicos en los Estados Unidos; la construcción social de la propia categoría hispano o latino y su reflejo en las diferentes manifestaciones de la cultura, el arte y la industria del entretenimiento; y la reconfiguración de espacios físicos (fundamentalmente urbanos) donde tienden a concentrarse latinoamericanos y caribeños en los Estados Unidos.
En este contexto se inscribe el Programa de Estudios sobre Latinos en los Estados Unidos, coordinado por La Casa de las Américas, el cual cuenta entre sus antecedentes con el Premio Extraordinario de Literatura Hispana en los Estados Unidos, cuya convocatoria tuvo lugar en 1997. Al cumplirse 50 años del Premio Literario Casa de las Américas, retomamos el tema, teniendo en cuenta su vigencia y complejidad creciente.
El Programa de Estudios sobre Latinos en los Estados Unidos se propone crear un espacio para el análisis, debate, sistematización de conocimientos y socialización de experiencias y resultados de investigación que propicie múltiples miradas sobre la presencia de los latinos en los Estados Unidos, fundamentalmente desde un prisma sociocultural, pero sin perder de vista que se trata, ante todo, de un fenómeno social, económico, demográfico y político que está generando estudios profundos y una copiosa bibliografía.
El Programa de Estudios se estructura a través de tres ejes temáticos:
1.- Mirada sociohistórica a la presencia latinoamericana y caribeña en los Estados Unidos.
2.- Cultura e identidad: construcción social de la identidad panétnica latina, el papel de la lengua, relaciones intra e interétnicas y transnacionalismo.
3.- Visibilidad sociocultural versus invisibilidad económica y política (creación artística y literaria, cultura étnica y cultura dominante, presencia en los medios, discriminación y prejuicios).
Entre las principales vías para la materialización del Programa, sus temas generales y posibles ramificaciones, se encuentran seminarios, talleres, cursos y ciclos de conferencias, presentaciones especiales, exposiciones, muestras de cine y publicaciones.